Hospital filantrópico

Como hospital filantrópico, a maior parte de seus pacientes (cerca de 60%) é atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Nunca a ajuda financeira foi tão necessária para que os hospitais filantrópicos possam seguir prestando assistência à toda a população. As cirurgias eletivas foram proibidas em março devido à pandemia da Covid-19, e liberadas com restrições em agosto. Assim, instituições como o Hospital Maternidade de Campinas viram suas receitas serem reduzidas em cerca de 40%. O Hospital é referência para o atendimento de gestantes e recém nascidos infectados pelo novo coronavírus,

“Nossas despesas aumentaram e o nosso faturamento despencou de R$ 7,9 milhões/mês para R$ 4,4 milhões, acumulando um déficit mensal de R$ 3,5 milhões apenas com a restrição das cirurgias eletivas. Para manter a filantropia, que representa mais da metade dos nossos atendimentos, precisamos recorrer aos bancos, às emendas parlamentares e à ajuda dos empresários e da população para conseguir honrar os nossos compromissos com fornecedores, com o corpo clínico e com os colaboradores”, explica o presidente da instituição, Dr. Carlos Ferraz.

 

“O retorno do agendamento dos procedimentos represados ainda limita e retomada das cirurgias eletivas em cerca de 50% da capacidade instalada, considerando a necessidade de respeitar as taxas de ocupação dos leitos de UTI, e conforme a evolução da cidade nas fases no Plano São Paulo”, diz.

No Hospital Maternidade de Campinas são realizadas cirurgias avançadas nas especialidades de endometriose e endoscopia ginecológica, de oncológica abdominal, de cirurgia bariátrica e metabólica e de urológica e patologias masculinas. Além dos modernos equipamentos para cirurgias de alta complexidade, a instituição conta, a seu favor, com os baixíssimos índices de infecção hospital. A taxa de infecção em cirurgia limpa é de apenas 0,03%, abaixo da referência utilizada, que é de 0,44%.

 

Dados do Hospital Maternidade de Campinas